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Luan Marcellus Andrade Pompeu de Souza Brasil, de 24 anos, foi assassinado e teve o corpo esquartejado em uma área de mangue. Dois homens foram presos, e três adolescentes foram detidos.
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Corpo de Luan Marcellus Andrade Pompeu de Souza Brasil, 24 anos, foi encontrado em uma mangue no Bairro Tabapuazinho, em Caucaia. — Foto: Arquivo pessoal
Dois homens foram presos e três adolescentes foram apreendidos pela Polícia Militar, na manhã esta sexta-feira (17) , por suspeita de participarem da execução de um jovem de 24 anos no Bairro Tabapuazinho, em Caucaia, na Região Metropolitana de Fortaleza.
O corpo de Luan Marcellus Andrade Pompeu de Souza Brasil foi encontrada na manhã de ontem (16), em um mangue, com a cabeça e os membros arrancados. Vídeos da execução do jovem foram compartilhados em grupos de um aplicativo de mensagem.
Após o crime, a polícia iniciou as buscas pelos suspeitos, que foram encontrados por agentes do Comando de Policiamento de Rondas e Ações Intensivas e Ostensivas (CPRAIO) escondidos em uma casa.
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Testemunhas afirmam que a vítima foi levada ao local do crime em uma motocicleta. — Foto: Leábem Monteiro/ SVM
Segundo o tenente Salazar, comandante do Raio, os agentes apreenderam no local uma espingarda utilizada na morte do jovem, o facão usado para esquartejar o corpo, além de drogas. O material e os suspeitos foram levados para a Delegacia Metropolitana da Caucaia.
Motivação
Conforme Salazar, o grupo capturado confessou o crime. Uma das linhas de investigação é que o assassinato de Luan foi motivado por traição a um grupo criminoso.
"O que nos chegou até o momento é que a vítima tinha envolvimento com o crime organizado naquela área, inclusive, já respondia um roubo, no ano de 2019. O que consta é que a vítima vivia flutuando em alguns grupos criminosos na Caucaia. Possivelmente aconteceu esse ato por possível traição a alguma dessas organizações criminosas", afirma o tenente.
Um dos adolescentes, de 17 anos, foi um dos mais violentos durante a execução, de acordo com o agente.
"Um dos adolescentes confessou a maior parte da autoria dessa conduta delitiva. Mas todos, tanto os maiores, quanto os menores, já respondem por várias práticas criminosas na área da Caucaia e já vinham sendo monitorados por causas dessas práticas", disse Salazar.
Familiares de Luan o descrevem como "um menino bom e conhecido por todos". Eles desconhecem que ele fosse envolvido com facções, mas admitem que a vítima era usuária de maconha.
Por G1 Ce.