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Fortaleza pode estar perto do fim da quarta onda de Covid-19, diz estudo. — Foto: DANIEL GALBER/UAI FOTO/ESTADÃO CONTEÚDO
Novo levantamento dos níveis de SARS-CoV-2 nos esgotos de Fortaleza indica o declínio da concentração do vírus. A interpretação tem como base os dados repassados pelo projeto Rede Monitoramento Covid Esgotos, que apontam redução da carga viral desde o último dia 17 de julho na capital.
O levantamento é um importante indicador que sugere o início do fim da quarta onda de infecções pela doença, segundo o Centro de Inteligência em Saúde do Estado do Ceará (Cisec), da Escola de Saúde Pública do Ceará Paulo Marcelo Martins Rodrigues (ESP-CE).
No boletim divulgado em meados de maio, os pesquisadores do Centro já alertavam para o início da quarta onda, quando as estações de tratamento de esgotos e sub-bacias registravam um aumento do coronavírus nas amostras coletadas.
Apesar de trazerem o recorte da situação da Capital, os índices também podem se refletir no comportamento geral. “Nós sabemos que em Fortaleza começa a maioria das ondas de covid-19 do Estado e, o fato dela apontar a queda da maior concentração do vírus, é um importante indicativo de que esse cenário possa repercutir nos demais municípios cearenses”, explicou o cientista-chefe da Saúde no Ceará e coordenador do Cisec, José Xavier Neto.
Ainda segundo o cientista, mesmo com a realização de grandes eventos recentes, como festivais de música e religiosos, a interpretação continua favorável para o fim da quarta onda, dado o grau de tempo e de dispersão que são necessários para promover um ciclo epidemiológico de covid-19 em uma cidade de grande porte, como Fortaleza.
“Seriam necessárias muito mais semanas para o surgimento de uma nova onda. Por isso, acreditamos que a atual redução da concentração do vírus é mais importante que a possível introdução da carga viral durante esses grandes eventos. O que pode acontecer, a gente espera que não, é a semeadura para a quinta onda. Além disso, existe a imunidade provisória adquirida pela própria quarta onda, a não ser que uma nova variante surja, mas, no Ceará, ainda não há evidências disso”, pontuo Xavier
No boletim divulgado em meados de maio, os pesquisadores do Centro já alertavam para o início da quarta onda, quando as estações de tratamento de esgotos e sub-bacias registravam um aumento do coronavírus nas amostras coletadas.
Apesar de trazerem o recorte da situação da Capital, os índices também podem se refletir no comportamento geral. “Nós sabemos que em Fortaleza começa a maioria das ondas de covid-19 do Estado e, o fato dela apontar a queda da maior concentração do vírus, é um importante indicativo de que esse cenário possa repercutir nos demais municípios cearenses”, explicou o cientista-chefe da Saúde no Ceará e coordenador do Cisec, José Xavier Neto.
Ainda segundo o cientista, mesmo com a realização de grandes eventos recentes, como festivais de música e religiosos, a interpretação continua favorável para o fim da quarta onda, dado o grau de tempo e de dispersão que são necessários para promover um ciclo epidemiológico de covid-19 em uma cidade de grande porte, como Fortaleza.
“Seriam necessárias muito mais semanas para o surgimento de uma nova onda. Por isso, acreditamos que a atual redução da concentração do vírus é mais importante que a possível introdução da carga viral durante esses grandes eventos. O que pode acontecer, a gente espera que não, é a semeadura para a quinta onda. Além disso, existe a imunidade provisória adquirida pela própria quarta onda, a não ser que uma nova variante surja, mas, no Ceará, ainda não há evidências disso”, pontuo Xavier
Por g1 CE